Não lembro mais quem disse que desejava morrer no mesmo dia de alguém mais famoso, para que a mídia não desse atenção. Mas compreendo. Deve ser terrível não ter paz nem na hora de expirar. Seja quem for que o disse, não foi Antonioni. Mas, se ele concordava com a fórmula, não poderia ter escolhido momento melhor para morrer do que logo após a partida de Bergman.
Deixei-me torturar nesses dias com o dilema: escrever ou não sobre Michelangelo Antonioni? Dois obituários em seqüência? Dois cineastas? Elogios
ad nauseam? Haverão de pensar que este blog tem uma fixação fúnebre. Além disso, por mais amor que eu tenha à obra do mestre italiano, foi para o sueco que ergui altares. Já estava quase decidido a voltar a meus relatos de viagem, mas não conseguia ignorar a injustiça com o autor de um dos mais fantásticos planos-seqüência da história.
3 Comments:
oi. me dá teu nome e sobrenome, pra eu te linkar lá no meu blog, pode ser? abs.
Retribuo a visita. Dei uma olhada por aqui. Textos bem escritos, fortes, voltarei mais vezes. Farei um link lá no Lord pra me facilitar o trabalho.
Grande abraço
Amigo, excelente ensaio sobre a obra dos dois grandes mestres italianos.
gostei do blog, e estou retribuindo a visita e dizendo que fiquei contente em te conhecer.
quanto ao post acima, do almo�o/jantar...rsss sorte sua... que venham outros t�o bons!
um abra�o e seja bem vindo sempre na minha casa!
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