22.8.06

Seção versos subcutâneos: Parvo e Pulcro

Parvo e pulcro

– Ponho meios nas cacholas
....e animo o Universo.

.............– Sim, mas não cabe arrastar
................os pescoços às latrinas.

– Um raio que não pragueja
....jamais pode me atingir.

.............– Mas um veneno no ar
................fará o seu corpo sumir.

– Eu espalho embriaguez
....e recolho a sua prole

.............– Só que os rebentos do absinto
...............Regurgitam os frangalhos.

– Pela noite há escritórios?

............– Circuitos de estrelas.

– E as fadas tinham cáries?

............– Tinham conexões.

– Mas os sonhos estão mortos?

............– Em liquidação.

5 Comments:

Blogger Ivã Coelho said...

Os sonhos, não, nunca devem perecer.

Abçs

19:32  
Blogger Mr. Somebody said...

É invenção sua este poema em forma de diálogo? Achei bastante original, e muuuuitooo legal. Parece um dueto. Hauuahua...
Abraços ;)

01:42  
Anonymous Anônimo said...

e vós que sois escritores de palavras tão efêmeras quanto a rocha formadas pelos osso de seres ja extintos, vós chamados poetas.. continuem escrevendo que nóis continua lendo...
pescoços a latrinas eu nao entendi, seriam eles decaptados? ou com a mente cheia de merda?

03:32  
Blogger André Lasak said...

Surreal, mas verdadeiro.

18:00  
Blogger Luana said...

Fantástico isso! Adorei...

Beijos...

22:48  

Postar um comentário

<< Home

online weblogUpdates.ping Para Ler Sem Olhar http://paralersemolhar.blogspot.com/ Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com Check Page Ranking Blog Flux Directory Blog Flux Directory Blog com crônicas e relatos da vida de um estudante brasileiro em Paris, França. Contos, críticas, reflexões políticas.