Seção versos subcutâneos: Parvo e Pulcro

– Ponho meios nas cacholas
....e animo o Universo.
.............– Sim, mas não cabe arrastar
................os pescoços às latrinas.
– Um raio que não pragueja
....jamais pode me atingir.
.............– Mas um veneno no ar
................fará o seu corpo sumir.
– Eu espalho embriaguez
....e recolho a sua prole
.............– Só que os rebentos do absinto
...............Regurgitam os frangalhos.
– Pela noite há escritórios?
............– Circuitos de estrelas.
– E as fadas tinham cáries?
............– Tinham conexões.
– Mas os sonhos estão mortos?
............– Em liquidação.
5 Comments:
Os sonhos, não, nunca devem perecer.
Abçs
É invenção sua este poema em forma de diálogo? Achei bastante original, e muuuuitooo legal. Parece um dueto. Hauuahua...
Abraços ;)
e vós que sois escritores de palavras tão efêmeras quanto a rocha formadas pelos osso de seres ja extintos, vós chamados poetas.. continuem escrevendo que nóis continua lendo...
pescoços a latrinas eu nao entendi, seriam eles decaptados? ou com a mente cheia de merda?
Surreal, mas verdadeiro.
Fantástico isso! Adorei...
Beijos...
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