Seção Versos Subcutâneos: Urbanidade
Gostei de postar poemas. Lá vai mais um.
Fantasmas da parede
Os carros, quando passam
Projetam fantasmas na minha parede.
Meus olhos não gostam nada
Das sobras quadradas.
Fogem das luzes exangues;
Desses sonhos sucumbidos.
É estranho, essa avenida
Parece um caminho
Para a morte.
E os espíritos, tristonhos,
Vêm dar seu último adeus
Bem na minha parede!
É estranho.
Quero me mudar.
Fantasmas da parede
Os carros, quando passam
Projetam fantasmas na minha parede.
Meus olhos não gostam nada
Das sobras quadradas.
Fogem das luzes exangues;
Desses sonhos sucumbidos.
É estranho, essa avenida
Parece um caminho
Para a morte.
E os espíritos, tristonhos,
Vêm dar seu último adeus
Bem na minha parede!
É estranho.
Quero me mudar.
2 Comments:
Que fofo!
É, deve ser difícil morar no centro de uma cidade grande. Já tive propostas de emprego pra me mudar pra São Paulo, Rio e até Curitiba. Mas recusei todas. Estou muito bem onde estou, não vejo fantasmas, não pego trânsito, não sou assaltado e não respiro fumaça o tempo inteiro. Só faltava um cineminha mais alternativo, mas pra isso já inventaram o DVD.
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