Seção nostalgia: La Bottega
Quando eu era garoto, meu pai sempre me levava pra almoçar num restaurante com menos de dez mesas, que ficava numa rua com menos de dez metros de comprimento (estou exagerando, mas nem tanto), ao lado da FAAP (Faculdade dos Antigos Alunos do Porto). Chamava-se La Bottega o restaurante, e a rua, Tinhorão (um cacto medicinal e/ou venenoso do Ceará, dependendo das circunstâncias).
Comandada por um casal de idade, o artista plástica Isabel, cozinheira de mão cheia, e o arquiteto Eduardo, que recebia sempre sorridente os clientes, a casa era especialista em massas. Claro, um casal italiano, originário do Lácio, aquele mesmo de que nossa língua é a última flor. Não contente em servir, os dois também fabricavam e vendiam diversos tipos de massas, em todas as cores e sabores.
O clima de restaurante minúsculo estava além do agradável, bem como a presença de Eduardo e seu filho André, que o ajudava no salão. Nas paredes, obras da própria dona do lugar, realizadas, naturalmente, com pedaços de boa e autêntica pasta italiana. E o mais importante: saía-se de lá satisfeito como um elefante, se é que se pode saciar um elefante!
Mas eis que o casal, já bem idoso, se cansou do trabalho de possuir um restaurante. Resolveram continuar com suas atividades normais, cozinhando apenas como passatempo. Fecharam a casa, já faz alguns anos. Deixam órfãos todos os seus antigos freqüentadores. Hoje, no local, um restaurante de comida kosher em que não ouso entrar.
Comandada por um casal de idade, o artista plástica Isabel, cozinheira de mão cheia, e o arquiteto Eduardo, que recebia sempre sorridente os clientes, a casa era especialista em massas. Claro, um casal italiano, originário do Lácio, aquele mesmo de que nossa língua é a última flor. Não contente em servir, os dois também fabricavam e vendiam diversos tipos de massas, em todas as cores e sabores.
O clima de restaurante minúsculo estava além do agradável, bem como a presença de Eduardo e seu filho André, que o ajudava no salão. Nas paredes, obras da própria dona do lugar, realizadas, naturalmente, com pedaços de boa e autêntica pasta italiana. E o mais importante: saía-se de lá satisfeito como um elefante, se é que se pode saciar um elefante!
Mas eis que o casal, já bem idoso, se cansou do trabalho de possuir um restaurante. Resolveram continuar com suas atividades normais, cozinhando apenas como passatempo. Fecharam a casa, já faz alguns anos. Deixam órfãos todos os seus antigos freqüentadores. Hoje, no local, um restaurante de comida kosher em que não ouso entrar.
1 Comments:
Se não existe mais, pra que falar? Eu, hein... parece maluco...
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