Seção gastronomia: Filé do Moraes
Oficialmente, o nome do restaurante é Rei do Filé. Mas todo mundo conhece como Moraes, que é mais ou menos um "subtítulo" da casa. Não adianta...
Fui hoje almoçar lá. Não o do centro, que fica diante de uma praça simpática, embora tomada pelos mendigos e caindo aos pedaços. Fui no da Al. Santos, mesmo. Não importa: o principal estava lá: o alho queimado que acompanha aqueles deliciosos croquetes de carne com que o cliente é brindado logo que senta. Uma delícia! Não faço nem questão de comer o prato principal depois de espargir a carne moída com aquele maná cor-de-terra.
Antes, podia-se pedir quantas vezes se quisesse, que eles trariam mais alho. Parece que as pessoas não resistiam e abusavam do direito de comê-lo. Pena. A vantagem é que diminui a probabilidade de ter uma indigestão pelo excesso... Hoje, temos que nos contentar com uma quantidade limitada.
Claro: nem só de alho se faz um autodenominado Rei do Filé. Talvez não seja o melhor filé de São Paulo, mas certamente é um dos melhores. Para quem não está disposto a meter a mão no bolso, o prato executivo que está na última página do cardápio oferece algumas opções bem simpáticas a R$ 19 (são 18,90, mas vamos deixar de cretinices...).
No centro, durante a noite, boêmios e artistas conversam em voz alta enquanto os garçons correm de um lado para o outro desviando-se dos braços mais exaltados que gesticulam em meio a discursos políticos. Na Al. Santos, durante a semana, engravatados almoçam com seus copinhos de chope. No centro, os almoços de final-de-semana ainda contam com aquelas famílias de pessoas mais velhas, que curtiam São Paulo no tempo em que isto aqui era uma cidade. Dá uma certa nostalgia.
Fui hoje almoçar lá. Não o do centro, que fica diante de uma praça simpática, embora tomada pelos mendigos e caindo aos pedaços. Fui no da Al. Santos, mesmo. Não importa: o principal estava lá: o alho queimado que acompanha aqueles deliciosos croquetes de carne com que o cliente é brindado logo que senta. Uma delícia! Não faço nem questão de comer o prato principal depois de espargir a carne moída com aquele maná cor-de-terra.
Antes, podia-se pedir quantas vezes se quisesse, que eles trariam mais alho. Parece que as pessoas não resistiam e abusavam do direito de comê-lo. Pena. A vantagem é que diminui a probabilidade de ter uma indigestão pelo excesso... Hoje, temos que nos contentar com uma quantidade limitada.
Claro: nem só de alho se faz um autodenominado Rei do Filé. Talvez não seja o melhor filé de São Paulo, mas certamente é um dos melhores. Para quem não está disposto a meter a mão no bolso, o prato executivo que está na última página do cardápio oferece algumas opções bem simpáticas a R$ 19 (são 18,90, mas vamos deixar de cretinices...).
No centro, durante a noite, boêmios e artistas conversam em voz alta enquanto os garçons correm de um lado para o outro desviando-se dos braços mais exaltados que gesticulam em meio a discursos políticos. Na Al. Santos, durante a semana, engravatados almoçam com seus copinhos de chope. No centro, os almoços de final-de-semana ainda contam com aquelas famílias de pessoas mais velhas, que curtiam São Paulo no tempo em que isto aqui era uma cidade. Dá uma certa nostalgia.
2 Comments:
Gostei muito dos seus escritos. Temos estilos bem diferentes, mas gostei muito mesmo do que escreveu. A Seção Gemäldegalerie, e os seus poemas merecem destaque, post mais e haicais também.Um abraço. Deixei o seu blog linkado. Um abraço
Alho me deixa com bafo ruim. Carne tem colesterol. Chope engorda.
Postar um comentário
<< Home