26.5.06

Seção Versos subcutâneos: À sintaxe do nunca

Tenho uma certa birra com os códigos da forma como são. Nós vivemos seus escravos, dependemos deles não apenas para a nossa comunicação, mas até para identificar e interpretar o mundo. Pode ser uma utopia da minha parte, mas sonho em romper com essas amarras. Vai mais uma pilha de versos:

À sintaxe do nunca

Percebi, ao tropeçar numa sentença
Que a sintaxe que hoje vivemos
Será memória e cadáver amanhã.

Como eu poderia seguir meus passos
Sobre cacos de uma verdade fenecida?
Não pude, e por isso cheguei a sofrer.

Hoje, pelo contrário, quero dar vivas
À sintaxe do nunca, flexível como o ar.
Que essa, como o ser, vive sempre.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

belos versos.

acabei de lembrar: prova de sintaxe na quarta

'medo'

rs

beijo

21:20  

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